Você já ouviu falar sobre o Projeto Rio-Beirute: Caminho para as duas cidades? Ele é uma iniciativa do Consulado Geral do Líbano no Rio de Janeiro e visa promover um intercâmbio cultural, gastronômico, arquitetônico, urbanístico, turístico, de mobilidade, de sustentabilidade, e muito mais, entre as duas cidades.

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No último dia 12 de abril a Prefeitura do Rio de Janeiro abriu as portas do Palácio da Cidade para a abertura oficial do Projeto. O evento contou com a presença da Sra. Claudine Aoun Roukoz, presidente do Conselho Supremo das Mulheres Árabes e presidente da Comissão da Mulher Libanesa, que também participou de dois eventos que ocorreram nos dias 08 e 11 de abril.

No primeiro evento, ela foi convidada para ir à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e falar sobre as conquistas alcançadas na busca por direitos igualitários entre mulheres e homens nos países árabes, em especial o Líbano.

No segundo, a Sra. Claudine participou de um debate sobre casamento de mulheres menores de idade no Líbano. O debate teve início após a exibição do filme libanês “Nour”, que trata do assunto.

A vinda da presidente trouxe luz a um assunto muito discutido em todo o mundo nos dias atuais e que era, até então, motivo de dúvida e, por vezes, preocupação por parte de pessoas que tinham vontade de ir ao Líbano mas temiam encontrar um povo extremamente machista.

“Ainda há um longo caminho a percorrer, mas já avançamos muito.” – disse ela.

Você sabia que o Líbano teve recorde de mulheres eleitas em 2019? Clique aqui para ler mais!

Primeiro, é importante esclarecer que a maioria dos problemas encarados na busca por direitos da mulher no Líbano, tratam-se de direitos relacionados ao exercício da cidadania, como por exemplo: voto, casamento, divórcio, herança, falência, etc. As mulheres que não moram no Líbano e desejam conhecer o país não têm o que temer. É claro, infelizmente, que não há lugar no mundo imune a problemas, mas de maneira geral, o Líbano é um destino fabuloso e seguro, inclusive para mulheres – sozinhas ou não.

Atualmente no Líbano as mulheres têm liberdade para se vestir de acordo com suas convicções, dirigem, empreendem, votam e são votadas, trabalham fora, estudam, entre outras tantas coisas que são comuns no ocidente. Foi falado aqui no blog, inclusive, um ótimo exemplo disso: a Middle East Airlines, a companhia aérea libanesa, contratou quatro mulheres como pilotas! A mulher libanesa é um belo exemplo de luta por direitos iguais para homens e mulheres!

A presidente da Comissão da Mulher Libanesa, Claudine Aoun Roukoz, aproveitou a vinda ao Brasil para conceder uma entrevista ao portal O Globo. Você confere a entrevista na íntegra clicando aqui. 

Outra cobertura bem legal feita sobre a discussão no Projeto Rio-Beirute foi a da TV ALERJ, olha só:

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Sobre o Autor

Márcio A. Sawan

Marcio A. Sawan é carioca e descendente de libaneses. Tem 36 anos, e é casado com uma libanesa. Ah! Ele é pai de duas meninas e um menino! Carinhosamente apelidado como “Brimo”, Marcio esteve no Líbano pela primeira vez aos 19 anos e apaixonou-se pelo país. Desde então, já esteve 7 vezes no nosso queridíssimo Líbano! Brimo é bacharel em Direito, estudante de Teologia e História. Contribui com a divulgação da cultura libanesa através do perfil Made in Líbano, que existe no Instagram e também no Facebook.

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